Almiscar

Almiscar
by : ​Roberto D'Angelo

O almíscar é uma substância aromática extraída das glândulas dos genitais do cervo-almiscarado (Moschus). A origem do nome vem da palavra persa mushk, que significa "testículo".

Suas origens remontam à antiga China, onde era usado em perfumes, medicamentos e rituais religiosos. Acredita-se que o almíscar tenha sido introduzido no mundo árabe por volta do século VI d.C., onde se tornou um ingrediente valioso na produção de perfumes.

Na Idade Média, a nobreza usava o almíscar em bolas de pomander para combater o cheiro ruim dos ambientes. O almíscar sintético começou a ser produzido no século XIX, mais barato e fácil de produzir do que o natural.

Em sua forma pura, o cheiro do almíscar animal é dito ser forte, repulsivo, gorduroso e animalesco, com notas de urina. No entanto, depois de diluído apresenta notas de couro doce mais quentes que foram descritas como "balsâmicas, achocolatadas, gordurosas, terrosas, atalcadas e secas.

A glândula prepucial é retirada e colocada para secar ao sol , a pasta marrom-avermelhada da glândula seca e se transforma em grãos pretos, chamados "grãos de almíscar".

É usado em perfumaria para prolongar a duração do perfume na pele adicionar um aroma sensual, adocicado e suave. É uma das substâncias aromáticas mais antigas de origem animal.

Tem sido utilizado em perfumaria para equilibrar a composição com um toque sutil e sensual. Alguns testes também comprovam que ele faz o perfume durar mais tempo, por serem notas mais pesadas e demorarem mais para evaporar

Em 1979, o cervo-almiscarado se tornou uma espécie protegida por razões éticas e de preservação do animal. O almíscar natural foi substituído pelo almíscar de origem sintática recriado em laboratório. por meio de síntese orgânica e têm propriedades fixadoras semelhantes às do almíscar natural.

Em 1990, quando o uso de almíscar de origem animal foi proibido pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES).

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