O amor entre o Imperador Napoleão Bonaparte e sua a Imperatriz Josephine, é considerado um dos grandes romances da história, nos encanta até hoje. teve autos e baixos. Além do amor que os unia, o casal compartilhava de uma outra paixão; os perfumes.

Conta a história que Napoleão era muito excêntrico, e uma das suas manias era a higiene pessoa. P,ara manter-se limpo ele usava somente “água”, mas não a velha e conhecida H2o, a "água" em questão era Eau de Cologne de Jean Marie Farina.

Ele despejava todas as manhãs, um pequeno frasco de colônia em sua cabeça. O imperador admirava tanto o perfume que chegava a beber a fragrância! Como viajava muito, Jean Marie Farina desenvolveu para Napoleão “Rouleau de L’Empereur”, uma embalagem especial (fina e comprida) para entrar em suas botas,

Certa ocasião, um famoso perfumista da época, François Rancé, recebeu a visita do Imperador em sua loja interessado em conhecer a arte dos perfumes, François Rancé ficou tão lisonjeado com o ilustre aprendiz, que criou três fragrâncias em sua homenagem: Le Vainqueur, Triomphe e Austerliz. Após esta experiência François Rancé se tornou o perfumista favorito do Imperador.

Após as seguidas derrotas nas guerras, Napoleão foi exilado na ilha de Santa Helena. Mesmo no exilo o ex imperador não mudou os seus hábitos, impondo a mesma rotina para as pessoas que o serviam na ilha, com a qual estava acostumado quando era o soberano da França. Longe de Paris ele sentia falta dos perfumes que tanto apreciava, como em Santa Helena, não era possível obter a sua colônia favorita, ele decidiu criar uma usando os ingredientes disponíveis na ilha. Fazendo valer os ensinamentos de seu mestre François Rancé, Napoleão criou uma nova colônia, a última que usaria em vida.