Perfumes na Antiguidade

Perfumes na Antiguidade
by : ​Roberto D'Angelo

Que os perfumes fazem parte do nosso dia a dia tudo mundo concorda, mas o que muitos não sabem, é que a nossa relação com o perfume é tão antiga que se perde no tempo.

Todas as civilizações da antiguidade usavam perfumes para as mais diversas atividades, o profano se confundia como o sagrado e cada aroma, se transformava num encontro místico.

A primeira manifestação do homem para agradar os Deuses foi através do incenso, e depois usado como ingrediente dos perfumes usados pelos Reis e Faraós no antigo Egito, que eram considerados representantes dos Deuses aqui na terra.

Com o passar dos séculos, as diversas propriedades dos perfumes começaram a ser utilizadas para várias finalidades, por seu valor terapêutico, foram amplamente utilizadas para a higiene pessoal e prevenção de doenças, para finalmente satisfazer a vaidade deixando de ser um instrumento da busca de Deus, para se transformar, pura e simplesmente, na satisfação pessoal.

Alguns dos componentes utilizados naquele tempo, chegaram até os dias de hoje e carregam uma aura de mistério e exotismo, são eles a murta, o bálsamo, o junco, o ládano, a canela, o gálbano, a henna, o açafrão, e estoraque a mirra e o incenso.

Estes ingredientes foram o ponto de partida para a montagem da exposição "Perfumes Antigos, Fragrâncias Bíblicas" organizada pelo Museu Internacional da Reforma Protestante, em Genebra na Suíça. Na exposição os organizadores usaram trechos do Antigo e Novo testamento para comprovar que os perfumes faziam parte do cotidiano.

by Consultor Net