Perfumes na Bíblia
Muitas histórias na Bíblia relatam a presença dos perfumes usados no dia a dia das pessoas.
A mais conhecida, sem dúvidas, relata que os Três Reis Magos foram até Belém para conhecer o “salvador” e oferecem ao menino Jesus mirra, incenso (símbolo da aliança entre o humano e o divino), e ouro, prova de que a mirra e o incenso eram tão valiosos quanto ao precioso metal.
Outra passagem narra que uma mulher usou o nardo para perfumar a cabeça e os pés de Jesus de Nazaré. No Evangelho segundo São Marcos, uma pessoa que assistiu a cena questionou: "Por que este desperdício de bálsamo? Poder-se-ia tê-lo vendido por mais de 300 denários para os pobres", e Jesus respondeu: "Embalsamou-me antecipadamente o corpo para a sepultura",
Depois de ouvir falar da fama do rei Salomão, a rainha de Sabá viajou para Jerusalém levando diversos presentes, camelos, ouro, pedras preciosas e tão valiosa mirra.
Nero utilizava a mirra como unguento para curar as feridas de seu rosto após uma noite de orgia.
Na Bíblia, a mirra era considera como instrumento de sedução feminina, Ester a usa como óleo de massagens, e é o principal componente do óleo de unção, usado para tratar as feridas de Jesus após a crucificação.
A murta era usada no altar dos perfumes e o bálsamo era usado como óleo de unção; ambos citados no livro do Êxodo. O altar dos perfumes e o óleo de unção eram os elementos essenciais: sem óleo não há celebrante, sem perfume, não há prece.